AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA




17/01/2010 – 2° Domingo depois da Epifania

Festa de Santo Antônio ou Sanato Antão, Abade do Egito

São João 2: 1-11

Meus irmãos e minhhas irmãs o Santo Evangelho de hoje nos mostra o primeiro milagre feito por Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Os versículos falam de uma festa de casamento em Caná da Galiléia, onde estavam Jesus, sua mãe e seus discípulos.

Três dias depois sem dúvida se refere ao terceiro dia da estada do senhor na Galiléia. Em 1:43 o Salvador entrou naquela região. Não sabemos exatamente onde Caná estava localizada, mas inferimos de 2:12 que era perto de Cafarnaum e em uma parte mais elevada.

Houve um casamento em Caná nesse dia específico, e a mãe de Jesus estava lá. É interessante notar que Maria é descrita como a mãoe de Jesus. O Salvador não se tornou famoso porque ele era o Filho da Virgem Maria, mas ela ficou bem conhecida pelo fato de ser a mãe de Nosso Senhor Jesus. Em todas as Escrituras Sagradas dão preeminência a Jesus Cristo e não a Maria.

Jesus também foi convidado para participar desse casamento cvom seus discípulos. Foi uma decisão sábia dos organizadores do casamento em convidar Jesus. Hoje também é uma decisão sábia quando as pessoas convidam Jesus para fazer parte do seu caasamento. Para poder fazer isso, é claro, tanto a noiva quanto o noivo devem ser verdadeiros cristãos. Então, eles também deve oferecer sua vida ao Salvador e determinar que seu lar será um lugar onde ele gosta de ficar.

Outro fato que chamou a atenção nesse casamento é que o vinho que estava sendo servido para os convidados acabou. Quando a mãe de Jesus percebeu o que acontecera, ela apresentou o problema ao Filho. Ela sabia que ele poderia realizar um milagre, e talvéz quezesse que seu Filho se revelasse aos convidados aí reunidos como Filho de Deus. Vinho muitas vezes nas Escrituras Sagradas significa alegria. Quando Maria disse que els não tinham mais vinho, deu uma descrição correta dos homens e das mulheres que nunca foram salvos. Não há alegria verdadeira e duradoura para o descrente.

A resposta que Jesus dá a sua mãe parece fria e desrespeitosa. Mas não é uma censura energética como parece. No original, representa uma maneira respeitosa de se dirigir a uma mulher e era como habitualmente Jesus se dirigia às mulheres. O que é incomum e sem precedente é o uso dessa expressão para se dirigir à própria mãe. Ao empregar essa expressão, Jesus não estava negando a sua relação com Maria (nem tampouco João, que chamou Maria de “mãe de Jesus” quatro vezes nessa passagem). Antes de iniciar o ministério público, Jesus deixou claro que era seu Pai Celeste, e não qualquer ser humano (incluindo seus familiares), que se dirigia a sua obra e as suas palavras. Jesus diz ainda que a sua hora não era chegada, pois só acontecerá na sua morte e ressurreição, quando ele nos reconcilia com Deus.

Jesus utilizou a água que os judeus usavam para a purificação das profanações. Os judeus estavam cegos pela preocupação de não se mancharem, e sua religião multiplicava os ritos de purificação. Mas Jesus transformou a água em vinho! É que a verdadeira religião não se baseia no medo do pecado. O importante é receber de Jesus o Espírito Santo. Este, como vinho generoso, faz a gente romper com as normas que aprisionam e com a mesquinhez da nossa própria sabedoria.

Por fim, vemos que já fomos apresentados ao tema da glória de Jesus (1:14) e aqui, nesse ato milagroso visível, essa glória foi manifestada. No Antigo Testamento, Deus Demonstrou a sua glória em vários acontecimentos. O episódio de Caná é uma espécie de resumo daquilo que vai acontecer atravéz de toda a atividade de Jesus Cristo: com sua palavra e ação, Jesus transforma as relações dos homens com Deus e dos homens entre si.

Paz e Bem

Sem. Bruno Leandro

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