O MANDAMENTO MAIS IMPORTANTE



01/11/2009 – 22º Domingo depois de Pentecostes

São Marcos 12: 28-34



Meus irmãos e minhas irmãs o Santo Evangelho desse domingo nos leva a refletir sobre o maior dos mandamentos de Cristo na Terra: O AMOR.

Um dos escribas, impressionado pelo domínio de Cristo quanto às perguntas sagazes de seus críticos, perguntou a Jesus qual era o mandamento mais importante. Foi uma pergunta honesta, e de certa maneira, a pergunta mais básica da vida. Ele realmente estava exigindo uma afirmação concisa do alvo principal da existência do ser humano.

Jesus começou citando o Shema, uma afirmação de fé judaica extraída de Deuteronômio 6:4: “Ouça Israel! Javé nosso Deus é o único Javé.”

Depois ele resumiu a responsabilidade do homem para com Deus: Amá-lo com a totalidade de seu coração, de sua alma, de seu entendimento e de sua força. Deus deve ter lugar supremo na vida do ser humano. Nenhum amor pode se tornar rival do amor por Deus.

A outra metade dos Dez Mandamentos ensina-nos a amar o próximo como a nós mesmos. Temos de amar a Deus mais do que a nós e o nosso próximo como a nós mesmos. Assim, a vida que realmente conta se preocupa primeiro com Deus, depois com os outros. As coisas materiais não são mencionadas. Deus é importante e as pessoas são importantes.

O escriba concordou de coração, afirmando com clareza louvável que amar a Deus e ao próximo eram muito mais importantes que rituais. Ele percebeu que as pessoas poderiam passar pelos rituais religiosos e externar a forma pública de piedade sem ter no seu interior santidade pessoal. Ele reconheceu que Deus se preocupa com o interior de um homem assim como o exterior.

Quando Jesus ouviu essa declaração extraordinária, ele falou ao escriba que ele não estava longe do reino de Deus. Verdadeiros súditos do reino não tentam enganar a Deus, seus companheiros ou a si mesmos com religião externa. Reconhecendo que Deus olha no coração, vão a ele para a purificação de pecados e para receber poder a fim de viver de maneira que agrade ao Senhor.

Após isso, ninguém mais ousava armar cilada para o Senhor Jesus fazendo-lhes perguntas que sugeriam determinadas respostas.

Por fim a leitura de hoje mostra que Jesus resume a essência e o espírito da vida humana num ato único com duas faces inseparáveis: Amar a Deus com entrega total de si mesmo, porque o Deus verdadeiro e absoluto é um só e, entregando-se a Deus, o homem desatualiza a si mesmo, o próximo a as coisas; amar ao próximo como a si mesmo, isto é, a relação num espírito de fraternidade e não de opressão ou de submissão. O dinamismo da vida é o amor que tece as relações entre os homens, levando todos aos encontros, confrontos e conflitos que geram uma sociedade cada vez mais justa e mais próxima do Reino de Deus.



Paz e Bem

Sem. Bruno Leandro

Comentários