O MUNDO PELO AVESSO


Apesar dos terremotos e tsunamis que atingiram recentemente países como Haiti e Chile, o Brasil não corre risco de ser atingido por estas catástrofes.

Juliana Colares

O ano de 2010 começou pelo avesso. No mundo, terremotos arrasaram o Haiti e destruíram parte do Chile, tremores foram sentidos em Taiwan e tsunamis causaram ainda mais mortes e devastação.

Em terras pernambucanas, abalos sísmicos ocorridos no Rio Grande do Norte assustaram os recifenses, tremores foram registrados no Agreste, marés altas tiraram o sono de quem vive à beira-mar e temperaturas escaldantes transformaram qualquer sombra em objeto de disputa. Sem contar com a radiação ultravioleta, com os raios que mataram pelo menos três pessoas no estado neste ano e ventos de mais de 80 Km/h. É, o planeta parece mesmo estar de cabeça para baixo. E já tem gente arriscando o palpite de que o fim do mundo está chegando. E rápido.

Mas não é para tanto. A boa notícia é que o Brasil está mesmo em uma área privilegiada e o risco de sofrer desastres como o do Chile é classificado pelos especialistas como muito remoto. A má é que o homem tem sua contribuição no efeito estufae, por isso mesmo, no calorão enlouquecedor dos últimos dias. E mais: tem gente se preocupando com o que está longe e não dando muita importância ao que está perto, como o alto índice de radiação ultravioleta e o poder mortífero dos raios no país onde há a maior incidência de relâmpagos no mundo - o Brasil. E isso não tem nada a ver com o apocalipse ou com a "previsão" do fim dos dias em 2012. Entender o que está acontecendo mundo afora e saber como se proteger, quando possível, pode ser um bom começo. Remédio para o pânico sem razão e receita para um dia a dia mais tranquilo.

Fonte: Diário de Pernambuco

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