A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL




07/03/2010 - 3° Domingo da Quaresma


São Lucas 13: 1-9

Meus irmãos e minhas irmãs o Santo Evangelho de hoje nos mostra a urgência da conversão. Nos mostra também que no caminho da vida acontece coisas trágicas.

O Capítulo 12 terminou com a falha da nação judaica em discernir o tempo no qual viviam e o aviso do Senhor para arrepender-se rapidamente ou perecer para sempre. o capítulo 13 é uma continuação desse assunto, e é dirigido basicamente a Israel como nação, embora os princípios se apliquem às pessoas individualmente. Duas calamidades nacionais formam a base da conversa resultante. a primeira foi o massacre de alguns galileus que vieram a Jerusalém para adorar. Pilatos, na época era governador da Judéia, ordenara que fossem mortos enquanto ofereciam sacrifícios. Nada mais é conhecido dessa atrocidade. Supomos que as vítimas eram judeus que moravam na Galiléia. É possivel que os judeus em Jerusalém pensassem que estes galiléus tinham cometido terríveis pecados, e que a sua morte era uma evidência do desagrado de Deus. Porém, o Senhor Jesus corrigiu isso, alertando o povo judeu de que, se não se arrepenssem, todos igualmente pereceriam.

Os versículos de 4-5 mostra que a outra tragédia foi o colapso de uma torre de Siloé que causou a morte de dezoito pessoas. Nada mais conhecido desse acidente, a não ser o que é ralatado aqui. Felizmente, não é necessário saber mais detalhes. O ponto enfatizado pelo Senhor Jesus cristo era que essa catástrofe não deveria ser interpretada como um julgamento especial contra a maldade. Antes, deveria ser visto como um aviso para toda nação de Israel que, se não se arrependessem, uma sentença semelhante viria sobre eles. Essa sentença aconteceu em 70 d.C., quando Tito invadiu Jerusalém.

Bem associado com o precedente, o Senhopr Jesus Cristo contou a parábola da figueira. Não é difícil identificar a figueira com Israel, plantada na vinha de Deus, isto é, o mundo. Deus procurou fruto na árvore, mas não achou. Então ele disse ao viticultor (o Senhor Jesus) que em vão ele procurava fruto na árvore havia três anos. A interpretação mais simples disso se refere aos primeiros três anos do ministério público do Senhor. O pensamento da passagem é que à figueira foi dado tempo suficiente para produzir fruto, se é que viria a frutificar. Se nenhum fato aparecera em três anos, era razoável concluir que nada apareceria. Por causa de sua esteridade, Deus ordenou cortá-la. Estava apenas ocupando terreno, que poseria ser usado de amneira mais produtiva. O viticultor intercedeu a favor da figueira, pedindo que fosse dado mais um ano. Se, ao término daquele tempo, continuasse estéril, então ele poderia cortá-la. E foi isso que aconteceu. foi depois do início do quarto ano que Israel rejeitou e crucificou o Senhor Jesus Cristo. Como resultado, a sua capital foi destruída e o povo espalhado.

Por fim o professor de bíblia G. H. Lang expressou assim em uma de suas obras Parabolic Teaching:

O Filho de Deus conhecia a mente do seu Pai, o Dono da vinha, e que a ordem severa "Corte-a" fora emitida; Israel mais uma vez esgotou a clemência divina. Nehuma nação, nenhuma pessoa tem razão de desfrutar o cuidado de Deus se não está produzindo os frutos de justiça para a glória e louvor Dele. O homem existe para honra e o deleite do Criador: quando ele não atinge esse justo objetivo, por que a sentença de morte não haveria de acompanhar esse fracasso pecaminoso e ele não seria tirado de sua posição privilegiada?


Paz e Bem
Sem. Bruno Leandro

Comentários