O BATISMO INFANTIL - PARTE VIII: AS CRIANÇAS NECESSITAM E SÃO CAPAZES DE RECEBER OS BENEFÍCIOS DA REDENÇÃO


Todos são de comum acordo que as crianças precisam da "aspersão do sangue de Jesus Cristo" e da renovação do Espírito Santo a fim de receber sua salvação. Os reformadores e todos os calvinistas não crêem que essas bênçãos estejam vinculadas à ordenança do batismo. O recebimento do batismo não é necessária para a participação desses benefícios espirituais.
As crianças são salvas por Cristo, compradas pelo seu sangue e necessitadas da expiação e da regeneração. A Bíblia nos informa que não há outra maneira para um pecador receber a bênção da regeneração e ser salvo. Os infantes não recebem "condições especiais" para serem salvas por terem pouca idade.

A salvação das crianças pequenas não depende da fé dos pais, como alguns inimigos do pedobatismo afirmam. A fé dos pais não salva. É o sangue de Cristo que salva o pecador. E nesta condição, não há diferença entre adultos e crianças. Por mais que uma criança não tenha, ainda, exercido o mal proveniente do pecado, ela porta a semente do pecado deixado por seus pais Adão e Eva. Não é à toa que o salmista Davi reconhece que havia nascido em iniqüidade e que em pecado havia sido concebido, mesmo sem ainda agir como tal (Sl 51.5).

Então, como se dá a salvação de um infante que nasce em iniqüidade e que em pecado foi concebido? Será que Deus passa por cima, ou faz vista grossa, e não vê a condição espiritual da criança? Alguém afirmou que Deus não leva em consideração o estado de pecado em que a criança se encontra; Ele simplesmente ignora o pecado e salva a criança por causa de sua condição de "inocência". O problema desta declaração é que ela se encontra baseada na "emoção humana", no coração emotivo do homem, e não nas Escrituras. Bom, pelo menos ninguém ainda se esforçou para provar biblicamente esta declaração!

No próximo, e último post da série, farei minhas considerações finais sobre a doutrina bíblica do pedobatismo.


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