O MATRIMÔNIO E O CASAMENTO CRISTÃO, PARTE I


Perguntamos: Qual é a essência do Matrimónio? Lar? Amor? Segurança? Estas respostas são insuficientes. A Bíblia diz que a principal essência do Matrimónio é união.

A essência do Matrimónio está mencionada na passagem bíblica do primeiro casamento da história humana: Deus fez a mulher para ser companheira do homem (Génesis 2:18, 21-22).

O homem respondeu: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; e será chamada varoa, pois do varão foi tomada” (Génesis 2:23). Deus determinou: “Portanto deixará o homem a seu pai e a mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne” (Génesis 2:24).

Há três princípios sobre o Matrimónio neste texto

1. Deixar pai e mãe
Obviamente que não há sentido de desprezo nesta idéia. Mas, sim, de uma real separação. O ideal é que o novo casal não fique mais sob a tutela dos pais dele ou dela. Porque iniciam uma vida nova. O casal é agora um Lar. Porque iniciam uma vida nova. O casal é agora um Lar. Seus pais são agora parentes da mesma família.

O casal aprende a resolver todos os seus problemas por si só. Suponhamos uma situação em que marido/mulher se encontram em discordância ou com algum problema. Ele (ou ela) procurará a “mãezinha”. O que essa mãe (ou sogra) responderá? Se for realmente sábia, dirá: “volta para o teu Lar! Tentem resolver vós mesmos!

2. Une-se à sua mulher
Esta união (UM) vale para ambos: ele e ela. Porém a maior ênfase é respeitante ao homem. O marido se une à sua mulher. Este é o princípio da focalização. Ele focaliza sua atenção nela. O marido é que tem que aprender que, casando-se, sua vida é a esposa, sua vida são os filhos, o lar. Seus pensamentos têm que estar 100% voltados para o Lar.

3. Tornam-se os dois uma só carne
São ambos uma só pessoa. É uma linda semelhança com Deus: Deus é um, e ao mesmo tempo, três. O casal é um, e ao mesmo tempo duas pessoas. Há um erro que as pessoas fazem quando dizem: “dou 50% da minha vida a ele; ele me dá 50% também. Somados, somos um casal 100%. Erradíssimo. Se cada um dá só metade, a quem dará a outra metade?

O certo é: o homem inteiro dado à sua esposa. A mulher inteira dada a seu marido. Ambos somados dá exactamente 100%, nada menos, nada mais. Isto indica a intenção original de Deus de que o Matrimónio envolveria uma união entre marido e a mulher. O Senhor Jesus referiu-se a esta união feita por Deus (Mateus 19:4-6): “Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne”

a) Além de Jesus dizer “serão os dois uma só carne”. Ele afirmou, ainda, “já não são mais dois, mas uma só carne” (Mateus 19:6), para terminar por dizer: “o que Deus ajuntou” (Mateus 19:7).

Vemos, assim, Jesus ensinando a união como a essência do Matrimónio

Vejamos

1. O Matrimónio forma uma união divina
A Bíblia indica a natureza divina do Matrimónio ao dizer “Deus ajuntou” (Mateus 19:6).
Matrimónio não é invenção de homem algum, nunca foi. Foi Deus que ajuntou o homem e a mulher antes do pecado (Génesis 2:21-22). SE podemos concluir que o Matrimónio é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se fosse do homem, usando a sabedoria do homem para o “melhorar”, manipular ou regulamentar.

Deus tem dado a Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir. Sendo o Matrimónio uma instituição divina, a união é mais segura e abençoada se for uma união de fé.

2. O Matrimónio é uma união permanente
Sempre haverá Matrimónio na Terra. Foi iniciado por Deus e continuará aqui na Terra até à segunda vinda de Cristo (Lucas 17:26-27). No céu não haverá Matrimónio (Marcos 12:25). Génesis 2:24 diz que há relacionamentos temporários aqui na terra (“deixará o homem o seu pai e a sua mãe”), e relacionamentos permanentes também (o homem “unir-se-á à sua mulher”). Relacionamento de filho/pais ou filha/pais é temporário pois no Matrimónio é necessário que ao que se está casando “deixar” os pais. Mas, no Matrimónio, quem se está casando “unir-se-á” para nunca mais “deixar”.

3. O Matrimónio forma uma união natural
Muitas pessoas se casam porque em sua natureza interior há o desejo de buscar um companheiro/a e começar a preparar-se para casar um dia. Deus planejou o Matrimónio para responder a uma necessidade que Ele construiu no espírito humano.

4. O Matrimónio forma uma união física
No começo da criação do nosso mundo, Deus proclamou: “Não é bom que o homem esteja só” (Génesis 2:18). A união física do marido e sua mulher no Matrimónio está de acordo com os desígnios de Deus. A repetição das palavras “eles serão uma só carne”, em vez de “eles serão um só espírito”, indica o aspecto físico de que o Matrimónio é ordenado por Deus.

O apóstolo Paulo ensinou que Era tão própria a união física no Matrimónio que nem o marido nem a mulher deveriam considerar que os seus corpos pertenciam a si próprios, mas ao seu companheiro/a (I Coríntios 7:2-5).

5. O Matrimónio forma uma união espiritual para os crentes
Os crentes devem casar-se, mas não devem casar-se sem cuidado. Deus está envolvido em suas vidas, até mesmo nas suas vidas de casados. Portanto, os crentes, devem ser “casados no Senhor” (I Coríntios 7:39), a fim de constituírem um Lar cristão para a glória de Deus.

6. O Matrimónio é uma união importante
O Matrimónio é o alicerce da sociedade. Antes de qualquer outra instituição, o Lar foi instituído. Isso mostra que todas as ramificações que surgiram, tem a família como alicerce. Nada do que viria depois entraria em contradição com a primeira. Tudo foi estruturado dentro do contexto da família.

7. O Matrimónio é uma união contratual
Em Ezequiel 16:8, um dos símbolos do Matrimónio (Deus Pai com Israel) há o entendimento de contrato nas palavras “juramento” e “aliança” (ver também Malaquias 2:14). No Matrimónio entre Rute e Boaz podem ver-se testemunhas e algo feito para confirmar o casamento (Rute 4:2, 7-13). Vendo as verdades acima relacionadas podemos concluir que, o que se passa hoje por Matrimónio, ou é ignorância ou é nada mais que uma invenção conveniente do homem para exercer seus prazeres desordenados, sem assumir nenhuma responsabilidade.

É da vontade de Deus que o homem e a mulher estejam casados, que são chamados por Deus para serem casados, que andem como Deus os designou andarem com suas responsabilidades, enquanto aqui estiverem (I Coríntios 6:15-20; II Coríntios 6:14-18). Só assim se podem conhecer as bênçãos de Deus no Lar.

A PRESERVAÇÃO DO MATRIMÓNIO

Quando buscamos entender a natureza do Matrimónio, vemos Deus como o Criador e Sustentador da Instituição do Matrimónio. Quando buscamos entender a natureza do Matrimónio descobrimos que é a união de um homem e uma mulher para sempre. Quando procuramos informações nas Escrituras sobre a continuidade e a permanência de um Matrimónio, aprendemos que Deus o planejou como um compromisso para enquanto houver vida entre as partes.

Quando tentamos descobrir os princípios acerca do término do Matrimónio, encontramos que os mesmos estão baseados na depravação do homem e não no desejo de Deus. Vamos, agora, procurar examinar os caminhos que um homem e uma mulher possuem para preservar seu Matrimónio.

1. Aceitar a Imperfeição
Ninguém é perfeito. O Matrimónio não melhora a pessoa nesta área. Pelo contrário, muitas imperfeições notadas numa pessoa antes do Matrimónio parece que aumentam após ele. Vivendo-se o dia a dia com uma pessoa conhecemos o seu carácter. As virtudes aparecem mais claramente, mas os defeitos aparecem também muito mais evidentes.

O “eu mudarei assim que estivermos casados” raramente se concretiza. Torna-se necessário reconhecer as forças e fraquezas de seu/sua companheiro/a. Se descobrirmos que não podemos viver com aquelas fraquezas, então é melhor não nos casarmos. Mas, se estes problemas aparecem após o Matrimónio, há duas sugestões:

a) Encaremos todos os problemas com um espírito de amor, desejando realmente ajudar. A Bíblia diz: “mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá uma multidão de pecados” (I Pedro 4 : 8 ).

b) Mantenhamos o espírito de perdão para com os erros, reais ou imaginários. Novamente a Bíblia diz: “antes sede misericordiosos uns para com os outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4:32).
Nosso Lar e Matrimónio podem manter o brilho e a alegria se não exigirmos perfeição do/a nosso/a companheiro/a, mas aceitarmos que ele/a não são perfeitos.

2. Manter Deus no Centro
Lembremo-nos que Deus instituiu o Matrimónio e somente com Ele o mesmo pode ser abençoado. Além de instituir o matrimónio, Ele deu um Livro de princípios e regras pelo qual deveríamos viver. O lugar da Bíblia no Lar é indicado por duas passagens importantes das Escrituras:

a) Deuteronómio 6:6-9: “e estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração, e as intimarás a teus filhos e delas falarás nos umbrais da tua casa e nas tuas portas”.

b) Josué 1:8 repete a ordem, acrescentando esta promessa: “porque então farás prosperar o teu caminho e então prudentemente te conduzirás”. A Bíblia diz como deve ser o relacionamento entre marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as outras relações humanas.

3. Construir as Vidas de Casados Juntos
É constrangedor como podem duas pessoas viverem separadas, mesmo quando vivem na mesma casa, comem na mesma mesa, dormem na mesma cama e criam os mesmos filhos. É confrangedor verificarmos o número de pessoas que vivem juntas até à meia idade e, de repente, se separam. Há uma razão para isso. Elas se separaram durante anos do seu Matrimónio.

Quando os filhos já estão crescidos e saem de casa, os pais ficam como se estivessem em um “ninho vazio”, e não têm mais nada em comum. Os pais não deveriam “viver para os seus filhos”, como alguns fazem. Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus.

Devem manter e desenvolver interesse mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criado, e juntos permanecerem felizes, mesmo quando os filhos já tiverem ido viver suas próprias vidas.

4. Permanecerem no Matrimónio
Um dia uns noivos estavam discutindo a aproximação do seu Matrimónio, já no meio de alguns problemas. Quando chamaram a sua atenção para o facto, a pretendente a noiva disse despreocupadamente: “isso não nos importa. Nós já combinámos que tentaremos a vida de casados e se não der certo, nós nos separaremos e ninguém ficará magoado”…

Façamos por permanecer o nosso Matrimónio. Destruamos as “pontes” que existiam (ou possam existir) atrás de nós. Não deixemos oportunidade para o divórcio, mesmo nos nossos mais secretos pensamentos. Assim, nosso Matrimónio terá uma melhor oportunidade de sobreviver.

5. Darmo-nos a Nós Próprios
A geração actual perdeu o verdadeiro significado do amor. O amor está comparado a sexo, sensualidade, emoção romântica. O amor é emoção, é claro, mas é muito mais do que emoção. Amar é dar-nos a nós próprios à pessoa amada. Este é o tipo de amor que Deus tem para o homem e o amor que deve existir entre marido e a mulher para se ter um Matrimónio feliz.

O Matrimónio não é uma proporção de 50 por 50%. É um relacionamento em que cada parte dá 100% de si própria para a felicidade da outra parte. Um arranjo de 50% levará a acusações, auto-piedade e problemas. Um arranjo de 100% conduzirá à felicidade, no qual ele ou ela verão no outro a possibilidade de completa felicidade no seu Matrimónio.

Para que haja um bom ajustamento conjugal torna-se necessário ponderar em algumas áreas, como:

a) Independência (Génesis 2:24) – Uma independência emocional, domiciliária e financeira.

b) Área espiritual – A imaturidade espiritual “natural”, é a do novo convertido. A imaturidade espiritual “retardada”, é a do crente carnal. A imaturidade “crónica”, é a do crente carnal e frio. Devemos considerar também os males do “fanatismo religioso” (ou qualquer outro tipo de fanatismo) na vida dos cônjuges. Os dois precisam ter as mesmas convicções espirituais (II Coríntios 6:14) e precisam ter o mesmo comportamento espiritual no servir a Deus (I Pedro 3:7).

c) Área psicológica – Refere-se ao equilíbrio emocional, como a união dos temperamentos, dos sentimentos, das emoções (I Coríntios 1:10; Gálatas 5:22; II Coríntios 13:11). O conhecimento pelo marido da psicologia feminina, e a natureza geral feminina e seu comportamento, bem como o conhecimento pela esposa da psicologia masculina, e a natureza geral masculina e seu comportamento.

d) Área Intelectual – Resultante da formação, da instrução, dos conhecimentos adquiridos. Se possível, os dois devem ter o mesmo nível intelectual ou níveis aproximados.

e) Área social – O casamento no plano humano é uma pequena sociedade entre duas pessoas. O casal origina-se de famílias diferentes: pais, sogros, parentes. Agora constituem uma nova família (grupo social).

f) Área sensual – É a área do ajustamento físico. A vida sexual do casal não é um mal necessário (como pensam alguns, por ignorância), mas, uma bênção. Deve haver compreensão por ele e ela, das diferenças afectivo/sociais homem/mulher, quanto ao estímulo e desempenho sexual.

Vejamos

1. Sua natureza
- prevista por Deus – Génesis 1:27-28; 2:24.
- não era, nem é e nem será pecado (desde que dentro dos princípios de Deus) – Hebreus 13:4.

2. Sua finalidade
- procriação – Génesis 1:28
- ajustamento mútuo entre marido e mulher – I Coríntios 7:1-7).
- satisfação (bem-estar, prazer) – Provérbios 5:18-23; Eclesiastes 9:9.
- Deus valoriza a união sexual entre marido e mulher – Deuteronómio 24:5.

3. Como deve ser no plano de Deus
- Exclusiva – Génesis 2:24; Provérbios 5:17
- Monogâmica
- Alegre – Provérbios 5:18.
- Santa – I Pedro 1:15; I Tessalonisenses 4:4-8.
- Natural – Cantares de Salomão 2:6; 8:3.

g) Área amorosa
O amor deve ser demonstrado com afecto, com carinho, com palavras (Cantares 4:1, 10; Provérbios 31:29), com gestos, abraços, carícias ( I João 3: 18 – I Pedro 3: 8 ), fazendo o possível em favor do outro (Efésios 5:25), zelando um pelo outro (Efésios 5:29). O amor conjugal se não for cultivado, cairá na rotina, esfriará e poderá morrer. O marido deve amar sua esposa, até de modo sacrificial (Efésios 5:25), e a esposa deve amar o seu marido (Tito 2:4: I Pedro 1:22).

OS INIMIGOS DO MATRIMÓNIO

1. Ignorância dos Noivos do que é o Matrimónio

O papel da mulher, dos filhos (puericultura), do lar (administração do lar). Ignorância da função sexual em todos os seus detalhes. Os cônjuges não tiveram aconselhamento pré–matrimonial. Ignorância do que a Palavra de Deus ensina sobre o matrimónio, marido e mulher e vida sexual. Ignorância da natureza feminina (ele) e da natureza masculina (ela), como por exemplo os mecanismos de defesa da mulher e do homem.

2. Traumas nervosos e/ou emocionais na infância

Ocorridos quase sempre na infância, e quase sempre devido à desintegração do casamento dos pais, ou o fim do casamento e da família. Essas crianças não tiveram o equilíbrio psicológico proporcionado pela estabilidade de seus pais, e terão distúrbio de personalidade. São crianças rejeitadas, abandonadas, criadas por terceiros sem amor, sem carinho, torturadas, complexadas, desconfiadas, agressivas, vingativas e revoltadas.

Esse tipo de infância conflituosa, gera indivíduos desequilibrados para manter um bom matrimónio. É necessário um acompanhamento psicológico, para sanar esses problemas.

3. Supermimo e superprotecção em criança

Tanto o supermimo como a superprotecção na primeira infância, gera desajustes sociais na criança, que um dia complicarão o seu matrimónio. Este tipo de tratamento gera crianças egocêntricas, dependentes, menos criativas, desajustadas, menos afectivas, menos sociais.

4. Fanatismo, radicalismo, exageros, extremismos

Qualquer destes tipos gera problemas no matrimónio. O fanatismo cega as pessoas e inverte os valores reais, levando ao “falso culto”, ao “zelo sem entendimento” (Romanos 10:1-2; Salmo 32:9; Provérbios 3:4). O fanatismo leva à falsa santidade, que existe apenas no entendimento do fanatizado, mas está fora do padrão bíblico.

5. A imaturidade

Qualquer que seja o seu tipo, seja social ou psíquico, é tão perigoso no matrimónio que nunca é demais alertar sobre ela.

6. A infidelidade conjugal

Toda ela, sob a forma de namoro, intimidades, fornicação, adultério, poligamia, concubinato, etc…., é contrária à vontade divina, e se torna um factor de desagregação do matrimónio. O relacionamento impróprio com o sexo oposto, leva ao ciúme e revolta de um lado, e à cobiça carnal de outro.

7. Ciúme doentio e psicológico

Quando amamos, é natural que tenhamos ciúmes, o que até dá um tempero na vida a dois, pois faz com que o outro se sinta amado. Mas quando exagerado, patogénico, sem motivos reais, sufoca o companheiro/a, quebra as bases da estrutura do matrimónio, levando à desagregação do lar e da família. Ciúme desse tipo não é amor, mas doença.

8. Desarmonia conjugal

Desajustes conjugais geram conflitos, tensões, insatisfação, desgostos, falta de amor, rejeição, falta de apetite sexual. Algumas causas disso são: porte inconveniente, costumes degenerados, namoro inconveniente e fora dos padrões bíblicos, inversão de valores (coisas insignificantes feitas gigantes, como comida mal confeccionada um dia, um botão faltando na roupa, um objecto fora do lugar, etc….), descuido pelas coisas da casa.

9. A independência, trazida por ele ou por ela para o matrimónio.

10. Comparações humilhantes e provocadoras, entre os cônjuges.

11. Casamento misto

O crente que casa com um descrente, casa também com sua descrença, sua incredulidade, seus problemas, seus vícios, seu vocabulário, seus pecados, etc…. A Bíblia diz: “Não vos prendeis a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14).

O “jugo desigual” pode ser manifestado de muitas maneiras
- a) O jugo desigual da fé, da religião, da denominação evangélica.
- b) O jugo desigual da formação social.
- c) O jugo desigual da formação académica.
-d) O jugo desigual dos costumes, da cultura.e) O jugo desigual da diferença excessiva de idade.

12. Críticas de um ao outro

Sejamos compreensivos e ajudadores. Evitemos a posição “até tu?”. Antes de exigirmos boas maneiras e santidade do outro, mostremos primeiro as nossas.

13. Casamento feito sem base amorosa.

14. Casamento arranjado por outros, inclusivé pelos próprios pais.

15. Casamento arranjado por falsas promessas.

16. Casamento por mero instinto sexual.

A simples atracção física, sem predominância do amor afectivo (a paixão acaba, o amor permanece).

17. Casamento feito por aventura, por experiência, apenas para ver se dá certo.

18. Casamento feito com o intuito de consertar um pecado cometido (adultério).

(continua…)

Autor: Rev. Sergio Elizado


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