04 MOTIVOS PORQUE DECIDI NÃO "ENTRAR NA CABANA"


Por Renato Vargens

O livro " A Cabana" foi escrito pelo canadense William P. Young. 

O livro foi lançado em 2007 nos EUA, chegando no ano seguinte para os brasileiros, e desde então "encantou" uma multidão de evangélicos que se deixaram envolver com as bobagens retratadas pelo autor. 

Em virtude do "sucesso" de vendas, o livro ganhou a sua adaptação para o cinema estreando no Brasil no dia 06 de abril. 

Isto posto, de forma rápida e sucinta resolvi elencar quatro motivos porque preferi não "entrar na cabana":

1-  A Cabana relativiza as Escrituras trazendo ao leitor uma visão distorcida a respeito de Deus.

2- A Cabana ao tratar da Trindade o faz de forma banal, imprecisa e disforme, destoando de forma acintosa da revelação das Escrituras.

3-  A cabana traz uma visão depreciativa sobre o ensino bíblico da Trindade.  A Cabana se contrapõem  de forma clara as verdades reveladas pelas Escrituras quanto a pessoa de Deus e seus atributos.

4- A Cabana proclama ideias absurdas e equivocadas quanto a soteriologia, cristologia, harmatiologia,  incentivando àqueles que com ela se "relaciona" uma percepção absolutamente equivocada da revelada pelas Escrituras.

Pois bem, ao ler este texto, talvez alguém esteja dizendo: "Pastor, deixe de ser chato, tanto o livro como o filme não passam de uma obra de ficção, que mal tem isso? Ademais, dizem alguns: "Qual o problema de me divertir assistindo um filme que fala sobre Deus?"

A estes eu respondo:

Ora, em primeiro lugar,  bem sei que se trata de uma ficção, mas infelizmente não é dessa forma que as pessoas encaram e muito menos o autor do livro. Na verdade, os evangélicos brasileiros são rasos em sua teologia, tornando-se em virtude disso, fáceis de serem iludidos e enganados por doutrinas cuja aparência é bela, mas, que no fim, gera e produz morte. Em segundo lugar,  pergunto: Como considerar um livro/filme que destila veneno como um instrumento de diversão? Pode porventura um copo com veneno saciar a sede de alguém? Penso que não, não é mesmo?

Por esses e outros motivos eu prefiro não entrar na cabana.

Comentários